Você ingressa na Bolívia com status de “turista” que lhe permite ficar em solo boliviano por até 90 dias, porém sem o direito de trabalhar ou estudar. Para regularizar esta situação, você precisa tirar seu “visto de residente”, e para obtê-lo terá que cumprir as normas do Serviço Nacional de Imigração da Bolívia, que exige determinada documentação.
Um dos piores problemas, enfrentados pelos estudantes brasileiros na Bolívia, são os “falsos tramitadores ”. Pessoas que se aproveitam da ingenuidade e entusiasmo dos estudantes para obter vantagens e dinheiro. Prometendo o que não podem cumprir, fornecendo documentos falsos, carimbos ilegais, desaparecendo com seus documentos e dinheiro, e muitas vezes colocando o estudante em situação ilegal no país, ficando sujeito a extorsões e a corrupção.
Em média um estudante gasta 1200 reais para viver bem por aqui, (incluindo: mensalidade, aluguel, alimentação e etc). Muitos vivem com menos, e outros precisam de mais para suas necessidades pessoais.
Santa Cruz de la Sierra é a “mais brasileira das cidades bolivianas”. Isso não elimina o natural “choque cultural” que ocorre com hábitos e alimentação, mas, devido à grande presença de brasileiros, ameniza bastante.
A cidade conta com diversos lugares dedicados ao público brasileiro, inclusive com proprietários brasileiros. Esses nem precisamos indicar, você vai conhecer pelos novos amigos já nos primeiros dias. Os “crucenhos” são na maioria bastante receptivos e de fácil amizade. Gostam do jeito alegre brasileiro.
Procure conhecer logo o nome dos pratos locais. Aqui normalmente não se prepara o prato de acordo com a vontade. Existe um modelo a ser seguido e om prato é pedido por aquele nome. Não fique insistindo para “trocar” isso ou aquilo, não é costume. Escolha o que gostar e pronto! Sabendo escolher vai disfrutar do melhor da culinária local, bastante diversificada e bem diferente da nossa.
Seu maior risco é cair na mão de “falsos tramitadores”, ou mesmo de “ex-estudantes” que levam a vida explorando ao compatriotas, levando um futuro médico a uma incompatível situação moral com a carreira que abraça.